É raro, mas pode viciar, sim. O nome oficial da compulsão por sexo é "impulso sexual excessivo" e essa fissura descontrolada não é motivo de orgulho para ninguém. A pessoa doente pode ser prejudicada no trabalho ou nos estudos, passa a ter dificuldade de manter vínculos afetivos e ainda corre sério risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis afinal, na hora do aperto, ela manda ver mesmo se não tiver uma camisinha à mão. Para diagnosticar a doença sem erros, só mesmo batendo um bom papo com um psicólogo ou psiquiatra. Mas o americano Eli Coleman, psicólogo da Universidade de Minnesota, elaborou uma lista de características que ajudam a identificar um potencial viciado em sexo (veja o quadro abaixo). Um estudo publicado por pesquisadores americanos em 1991 mostrou que entre 3 e 6% da população dos Estados Unidos tem algum grau de dependência em sexo. O tratamento dos dependentes varia conforme o diagnóstico. Se ele tiver apenas um desequilíbrio psicológico, a terapia costuma resolver (embora a cura total possa ser bem demorada). Remédios podem ser úteis quando há outra doença psiquiátrica associada ao vício, como a depressão.
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